Identidade fragmentada: ser (i) migrante enquanto estado de permanência na vida dos sujeitos expatriados

Resumo

O presente artigo busca discutir a formação identitária, com foco no processo
de imigração e como este afeta diretamente na concepção de indivíduo, assim como discutir os mecanismos de ressignificação identitária pelos imigrantes e o
desenvolvimento da concepção de ser imigrante enquanto estado de permanência dos sujeitos. A discussão traça diálogo com teóricos dos estudos de imigração e com Theodor Adorno, ao tratar em sua obra Minima Moralia da exclusão social e da vida danificada do estrangeiro. Na tentativa de reconstituição do eu por parte dos imigrantes, buscamos entender, também, o papel do Estado e da sociedade nesse processo, das violências e danos causados na vida de milhares de pessoas ao imigrar. O texto possui dos eixos principais: destrinchamos a construção de identidade e os aspectos que a afetam e posteriormente, o ser imigrante como método de sobrevivência e identificação dos grupos expatriados.