Narrativas em diálogo: experiências na função de Orientador Escolar em Centros de Educação Infantil como possibilidade de conselhos a novos profissionais na função
Palavras-chave:
Formação continuada, Memórias, Narrativas, ExperiênciasResumo
De modo a contribuir com os movimentos de resistência na educação da/para a primeira infância, com destaque para a formação docente, registrando práticas que possam fortalecer o campo, este artigo tem por objetivo apresentar as narrativas das memórias das primeiras Orientadoras Escolares(OE) de Centro de Educação Infantil (CEI) de uma Rede Pública Municipal sobre a experiência na função. Dar escuta a esses sujeitos únicos, registrando suas memórias, significa a possibilidade de contribuir com a história desse processo. A perspectiva dialógica ancorada nos princípios freireanos foi a postura adotada frente ao desenvolvimento do estudo que ocorreu pela metodologia de troca de cartas pedagógicas pautadas nas referências de Paulo Freire (1995), Izabela Camini (2012) e Ivo Dickmann& Fernanda Paulo (2020). Essas vozes ecoam outros estudos sobre a temática, corroborando o entendimento da potência dos espaços/tempo da formação continuada in loco para os fazeres educacionais e também, registra a história dessa trajetória de uma década da função nos CEIs desta Rede, apresentando seus desafios e possibilidades, diante das situações limites que também viabilizaram inéditos viáveis a partir do trabalho coletivo que podem contribuir como conselhos a novos profissionais.
